Essa integração entre Governança Risco e Compliance no meio corporativo conhecida como GRC, dificilmente caminham juntas dentro da empresa.
A área de Governança persegue um incessante desafio para dar transparência ao processo de gerir a empresa, a área de Riscos desenha infindáveis matrizes multicoloridas em que os “heats” são eleitos com pouquíssimos ou nenhum critério pré-definido e o Compliance busca emergir dos temas de anti-corrupção para a integridade plena – inclusive para a alta direção.
Ausente o interesse de um GRC, evidenciamos a embaraçosa situação de grandes lucros e grandes perdas: corre-se muito risco; atua-se de forma não integra e/ou corrupta; funcionários desmotivados; perdas ambientais-humanas a conta-gotas ou à vazante.
O desastre da quebra da barragem de rejeitos de minério de ferro da empresa Vale do Rio Doce, em Brumadinho, nos indigna não só por ser uma repetição de uma catástrofe ocorrida. Nos indigna por ter ocorrido em uma empresa que possuía as estruturas corporativas de controle!
Por que os funcionários da barragem não contestavam a forma ariscada de contenção? Todos os dias estes funcionários almoçavam abaixo da contenção.
Provavelmente a análise do funcionário não era ouvida pelos seus superiores ou sindicato; o canal de denúncias e ouvidoria não era divulgado ou analisado.
A partir desses questionamentos diversos levantamentos podem ocorrer e eles são importantes para alinhar a estratégia GRC e promover a cultura de ética, transparência e integridade dentro das empresas de maneira uniforme.
Isso certamente evitará acontecimentos como esse e todos os incontáveis prejuízos que ele causou nos âmbitos, econômico, social, reputacional etc.
Precisamos fazer com que as áreas de Governança, Risco e Compliance funcionem de forma integrada para que haja prevenção além do planejamento.
Mantenha sua equipe atualizada sobre os temas de Compliance, Compliance Empresarial, Compliance Jurídico, ESG, e Governança Corporativa, seja aluno da Compliance Transforma!
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